George Washington Carver

George Washington Carver

sábado, 10 de julho de 2010

HISTORIA DO JUDÔ

O Judô (柔道) é uma arte marcial, um desporto e uma filosofia com origem no Japão. O judô evoluiu a partir do Jujutsu (柔術) e foi fundado por Jigoro Kano em 1882. Apesar de ser uma arte marcial completa, o judo também é praticado como esporte, tendo entrado para o programa dos Jogos Olímpicos em 1964 na competição masculina e em 1992 na feminina. No ocidente, o aspecto esportivo do judo é provavelmente o mais difundido.

Homens e mulheres combatem separadamente (apesar de muitas vezes treinarem juntos), e os atletas são divididos por classes de idade e categoria de peso, incluindo uma classe livre em que todos os pesos podem participar.

O Judô é praticado sobre esteiras especiais chamadas tatames que podem ser de palha de arroz cobertas por lona de algodão ou podem ser sintéticas fabricadas a partir de polímeros de borracha. Os praticantes (judocas) usam uma vestimenta de algodão branco ou azul (kimono ou judogi), composto por casaco, calça e uma faixa. A côr da faixa indica a graduação do judoca.

[Yasuyuki Muneta projeta com a técnica Sassae-Tsuri-Komi-Ashi]

Numa competição de Judô, dois judocas enfrentam-se sobre o tatame, enquanto três árbitros (um central e dois laterais) avaliam o combate, sendo os pontos e as penalidades dos atletas registradas em um placar. O ippon é o golpe perfeito, o nocaute do Judô. Um golpe bom, mas menos perfeito, chama-se wazari e vale meio ponto. Dois desses garantem uma vitória. A luta pode ser decidida pela acumulação de pontos menores, como o yuko ou o koka. Qualquer falta (shido) cometida por um dos judocas durante um combate (shiai) acrescenta pontos progressivamente no placar do seu adversário. Se a falta for grave, como o hansoku-make, dá a vitória imediata ao oponente.

“Não imagine ataque e defesa como duas coisas distintas.
Um ataque deve ser uma defesa e uma defesa deve ser um ataque.”
Kazuzo Kudo, 9°. dan


Princípios Filosóficos do Judô

[Shiran Jigoro Kano, o fundador do Judô]
O Judô tem como alicerce os três princípios filosóficos definidos por Jigoro kano que, que evidenciam a principal diferença entre o Judô Kodokan (講道館) e o antigo Jujutsu : ” o Judô pode ser resumido como a elevação de uma simples técnica a um principio de viver” (Jutsu = técnica; Do = princípio). Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.

Os três princípios do judô são :

JU = suavidade, flexibilidade
SEIRYOKU-ZENYO = máxima eficiência com mínimo esforço
JITA-KYOEI = bem estar e benefícios mútuos

[Seiryoku Zenyo] [Jita Kyoei]

O princípio da máxima eficiência é aplicado à elevação ou à perfeição do espírito e do corpo na ciência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos os membros de uma coletividade e isto pode ser atingido com o auxílio e as concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.

O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito pelos princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa.

O professor Kano afirma o seguinte: “Ainda que eu considere o Judô dualisticamente, a prosperidade e benefícios mútuos podem ser vistos como sua finalidade última e a máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as condutas do ser humano”.

“Tender a perfeição é o princípio do treinamento de judô. Para aproximar-se da perfeição é preciso treinar com dedicação.”
Jigoro Kano

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